* Desgastado com o apagão aéreo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu acompanhar diretamente as ações do governo para evitar outra crise - um novo racionamento de energia.
Ele convocou os ministros do Conselho Nacional de Política Energética para reunião hoje, depois que a cúpula do setor elétrico considerou como fracassos os leilões de energia térmica da semana passada e o de fontes alternativas, realizado em junho.
O presidente Lula vai se deparar com novos elementos da difícil equação energética: a Petrobras descumpriu o termo de compromisso assinado com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que fixava cronograma para aumento progressivo da disponibilidade de gás natural às termelétricas.
Ela pode receber multa superior a R$ 80 milhões.
A estatal não forneceu gás suficiente para geração de energia por pelo menos três usinas - Fafen, Termobahia e Norte Fluminense - quando elas foram acionadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico.
O receio da falta de combustível afastou as usinas térmicas movidas a gás do último leilão de energia, realizado na semana passada.
(Valor Econômico - Sinopse Radiobrás)