Novas hidrelétricas terão dificuldade por Eleobras--analista
- SÃO PAULO, 25 Set (Reuters) - A Eletrobras tenderá a ter participação minoritária em grandes projetos hidrelétricos após a perda da capacidade de investimentos com a renovação de concessões, segundo avaliação do coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel).
Castro, para quem as regras de renovação das concessões com redução de tarifas foram "pertinentes", avaliou que o principal desafio agora será recuperar a capacidade de investimento da estatal federal.
"Sem a Eletrobras, esses projetos (grandes hidrelétricas na Amazônia) vão correr um grande risco", disse Castro nesta quarta-feira.
Ele explicou que esses projetos enfrentam desafios relacionados aos impactos ambientais que elevam custos para investidores, dificultando o equilíbrio economico-financeiro.
Ainda sobre os impactos da renovação das concessões, Castro diz que a principal crítica ao processo foi a antecipação da renovação de concessões de geração.
Cemig, Copel e Cesp, não aceitaram a renovação de suas concessões com antecipação, preferindo mantê-las até o fim dos contratos atuais.
"Nas condições que foram dadas, não era viável para a 'área de geração. O que elas iam perder de receita cheia nesses três anos (até 2015) não recuperaria em 30 anos (do novo contrato de concessão)", disse Castro.
O governo federal resolveu renovar as concessões de geração vincendas entre 2015 e 2017 de forma antecipada, sendo que as geradoras que aceitassem passariam a ser remuneradas apenas pelo custo de operação e manutenção das usinas. A energia dessas concessões foi distribuída por meio de cotas para contribuir com a redução das tarifas de energia prometida.
(Por Anna Flavia Rochas)
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