sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Conta de luz informará sobre nível dos reservatórios


Serão cobradas tarifas adicionais quando níveis estiverem críticos, a partir de 2014

Enquanto o governo ainda estuda como ratear os custos da operação das usinas térmicas e diminuir o impacto dessa energia mais cara para os consumidores, uma medida aprovada ainda em novembro de 2011 irá encarecer - a partir de janeiro do próximo ano - as contas de luz de quem consome mais eletricidade, sempre que os reservatórios estiverem em níveis críticos como os de hoje em dia.



A partir de março deste ano, todos os usuários contarão com um novo quadro explicativo nas contas mensais de energia, com as chamadas "bandeiras tarifárias" de sua região do Sistema Interligado Nacional (SIN). De acordo com o cronograma da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovado há mais de um ano, esse período de março a dezembro de 2013 servirá para que os consumidores se acostumem com a informação antes de a medida entrar efetivamente em vigor.



Já a partir de janeiro de 2014, as bandeiras significarão um acréscimo na cobrança a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumido. Quando os reservatórios estiverem cheios e as condições de geração forem favoráveis, a bandeira para a região ficará verde e não haverá pagamento adicional pelos consumidores. Já com a bandeira amarela, cada 100 kWh utilizado custará R$ 1,50 a mais para o usuário. E na bandeira vermelha - situação em que se encontram todas as regiões do País atualmente - a cobrança adicional será de R$ 3 por 100 kWh.



Para a Aneel, a criação das bandeiras tarifárias permitirá aos consumidores acompanharem mais de perto as variações dos custos de geração da eletricidade no País e irá beneficiar as pessoas que saibam economizar energia. Atualmente, o repasse do custo da utilização da energia térmica é feito com atraso, apenas nas revisões tarifárias, e vale da mesma maneira para todos os usuários. Com a mudança, os consumidores poderão controlar a quantidade de energia consumida para evitarem assim o pagamento de um adicional mais alto em períodos de seca.



O órgão regulador já publica em sua página na internet as bandeiras tarifárias de cada uma das quatro divisões regionais do SIN desde o início deste mês. Se a medida já estivesse em vigor hoje, todos os consumidores do País pagariam R$ 3 a cada 100 kWh consumido, visto que os reservatórios de todas as regiões se encontram em estado crítico, ou seja, na bandeira vermelha.



Mas com as chuvas dos últimos dias, o Operador Nacional do Sistema (ONS), divulgou dados nesta segunda-feira que mostram uma ligeira melhora nos níveis das barragens dos subsistema Sudeste/Centro-Oeste e Sul, o que pode melhorar a bandeira para esses Estados para amarela até março, quando a sinalização será informada nas contas de luz. Já o subsistema Nordeste deve continuar sob bandeira vermelha por mais tempo, pois a seca que atinge a região não dá sinais de trégua.







Alívio na conta de luz será só em fevereiroMedida anunciada pelo governo federal terá efeito total somente depois do dia 25 do mês que vem diário sp


O valor mais baixo nas contas de luz, que começou a valer nesta quinta-feira, só vai aliviar o bolso do brasileiro no final de fevereiro. O motivo: as 63 distribuidoras do país fecham em datas diferentes a leitura dos relógios que apontam o consumo de energia. Para grande parte dos consumidores, o efeito da medida na conta de fevereiro vai ser parcial. Mas a partir de 25 de fevereiro será completo. Anunciado em setembro e confirmado na quarta-feira, pela presidente Dilma Rousseff, em rede nacional de rádio e televisão, o plano prevê desconto mínimo de 18% na conta de luz de residências e de até 32% na das indústrias.



Nesta quinta, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, garantiu que a destinação de R$ 8,46 bilhões do Tesouro Nacional para garantir a redução nas contas não afetará os programas sociais do governo. Segundo o ministro Lobão, o Tesouro tem a receber entre US$ 14 bilhões e US$ 15 bilhões de Itaipu.



“Nenhum programa social será interrompido. Todos prosseguirão e todos obterão também descontos. O aporte do Tesouro seria da ordem de R$ 3 bilhões. Em razão da não participação dessas companhias, se elevou para perto de



R$ 9 bilhões”, disse Lobão, comentando a não adesão das empresas Cesp, Cemig e Copel à prorrogação dos contratos de concessão.



O diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrical), Nelson Hubner, explicou que os recursos virão de créditos que o Tesouro tem da usina de Itaipu. “Nessa última medida provisória, se permitiu que o Tesouro pudesse lançar mão de créditos futuros para poder usar agora”, disse, ao ressaltar que a fatura dessa compensação feita pelo Tesouro para permitir a queda das tarifas não vai cair no colo do consumidor.



O diretor-geral da Aneel observou que, ao receber a conta de luz em fevereiro, nem todos os consumidores sentirão o impacto total da redução da tarifa, pois as medições são feitas em datas diferentes nas residências.



“As contas são distribuídas ao longo do mês. Há ciclos de rotas de leitura. No caso das (casas em) que a leitura é feita dia 10 de fevereiro, vai contemplar efeito médio. Vai ter uma parte da conta calculada com a tarifa antiga e do dia 25 em diante. A partir de 25 de fevereiro, todo mundo tem impacto total da tarifa.”





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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Dilma anuncia antecipação de desconto na conta de luz

Qui, 24 de Janeiro de 2013 00:27
Redução da tarifa vai valer a partir de agora

A presidente Dilma Rousseff anunciou na noite desta quarta-feira (23), em pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, a antecipação do desconto na conta de luz, que passará a vigorar a partir de amanhã (24). Inicialmente, ela estava prevista para valer só em 5 de fevereiro. Dilma descartou ainda qualquer necessidade de racionamento de energia "no curto, no médio ou no longo prazo".

Dilma reiterou que a redução da conta de luz será de 18% para residências e de até 32% para indústria, comércio e agricultura. A informação já havia sido dada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) à tarde.

"Acabo de assinar o ato que coloca em vigor, a partir de amanhã, uma forte redução na conta de luz de todos os brasileiros. Além de estarmos antecipando a entrada em vigor das novas tarifas, estamos dando índice de redução maior do que o previsto e já anunciado", disse Dilma no pronunciamento.

Os percentuais são maiores do que os estimados anteriormente pelo governo. Em setembro passado, quando anunciou o plano para baratear a tarifa de energia, a presidente disse que o corte seria, em média, de 16% para residências e de até 28% para a indústria.

"Com essa redução de tarifa, o Brasil, que já é uma potência energética, passa a viver uma situação mais especial no setor elétrico. Somos agora um dos poucos países que estão, ao mesmo tempo, baixando o custo da energia e aumentando a sua produção elétrica", disse Dilma. Ela assinou hoje um decreto e uma medida provisória com os novos índices de redução das tarifas.

Segundo a presidente, os consumidores que são atendidos pelas concessionárias que não aderiram à prorrogação dos contratos (Companhia Energética de São Paulo - Cesp, Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig e Companhia Paranaense de Energia - Copel) também terão a conta de luz reduzida.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Lobão comemora chuvas: energia está garantida

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ontem que o país não terá problemas com o nível dos reservatórios das hidrelétricas porque o período de chuvas já começou. Segundo ele, o suprimento de energia está garantido.
"O período de chuvas é realmente em janeiro, fevereiro, março e abril. Não temos problemas com nossos reservatórios, vamos preenchê-los todos e garantir o suprimento de energia por todo ano e pelos anos seguintes. Só o fato de estarmos acrescentando cerca de 9 mil megawatts de energia este ano é uma segurança para frente. Nós estamos acrescentando cada vez mais e fazendo balanceamento de térmicas e hidrelétricas", explicou o ministro.
Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas subiu nas regiões desde a semana passada.
A Região Norte, que apresentava 43,51% da capacidade total na semana passada, agora está com 45,04%. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o crescimento passou de 32,09% para 33,31%. Já na Região Nordeste, o nível subiu de 29,64% para 29,84%. No subsistema Sul, houve uma queda na semana passada, mas desde a última sexta-feira (18), o nível passou de 48,67% para 48,94%.
A manutenção do nível dos reservatórios das hidrelétricas é importante para garantir a geração de energia necessária para o país, que tem sua matriz energética baseada principalmente na energia hidráulica. Por causa do baixo nível dos reservatórios das usinas registrado nos últimos meses, o governo teve que acionar as térmicas, que são mais caras e poluentes.
Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Mais hidrelétricas com reservatório sem

áreas suficientes para estocar água, o Brasil

terá de recorrer cada vez mais a usinas

termoelétricas, que geram uma energia mais cara

e com mais

impacto ambiental

EDITORIAL
 
Publicado:
Atualizado:
 
Mesmo as “fontes limpas” de energia causam impacto ambiental, na geração ou no seu uso. O Brasil é privilegiado por compor grande parte de sua matriz energética com fontes limpas, especialmente na geração de eletricidade — pelo menos por enquanto. As pequenas médias e grandes hidrelétricas respondem por mais de 80% da eletricidade que chega aos lares, ilumina cidades, movimenta indústrias e outros tipos de empresas.
A extensão territorial em uma posição geográfica que vai do Equador a zonas temperadas ao sul do continente faz com que o Brasil se beneficie de diferentes regimes de chuvas durante o ano. Por isso, enquanto rios estão caudalosos em uma área, podem estar relativamente secos em outras. Como o sistema elétrico é nacionalmente interligado, por meio de linhas de transmissão que se entrelaçam em determinados pontos de intercâmbio, é possível transferir eletricidade de regiões onde haja excedentes para as que enfrentam escassez temporária. Um órgão colegiado, o ONS, opera esse sistema com reconhecida competência, buscando despachar prioritariamente a energia mais barata e próxima dos centros de consumo, com a preocupação de assegurar uma reserva para o futuro.
Nesse processo, que envolve planejamento plurianual e acompanhamento diário das curvas de oferta e consumo de eletricidade, os reservatórios das hidrelétricas cumprem papel fundamental. A água armazenada em reservatórios é essencialmente o que forma essa reserva. As demais fontes de energia são despachadas, da mais barata para a mais cara, a fim de ajudar na administração dessa reserva, ou então por questões técnicas (reforço da rede junto aos centros de consumo) e disponibilidade sazonal — caso da biomassa nos meses da colheita de cana-de-açúcar, por exemplo.
Os reservatórios no Brasil são antigos. Muitos surgiram em um período que não havia tanta preocupação com o meio ambiente e respeito a comunidades afetadas pela inundação. Por causa disso, foi-se do oito ao oitenta, e as novas hidrelétricas no Brasil são licenciadas sem reservatórios, mesmo quando existe a possibilidade de formá-los com o menor impacto ambiental possível. O resultado é que o país, agora, precisa de uma retaguarda de usinas termoelétricas que, além de gerarem uma eletricidade mais cara, causam mais impacto ambiental que um reservatório com igual capacidade de produção de energia.
É um contrassenso, e, na prática, estamos vendo este ano a consequência dessa política bisonha. A maior parte dos reservatórios se concentra nas regiões Sudeste e Centro-Oeste nas quais as chuvas atrasaram e podem não ser suficientes para recompor o volume de água necessário ao funcionamento previsto das hidrelétricas. Usinas termoelétricas precisarão funcionar por mais tempo, o que pesará sobre as tarifas de energia. E ambientalmente 2013 será um ano negativo, pois o país emitirá mais gases poluentes. A política contrária a reservatórios precisa ser revista.



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/opiniao/mais-hidreletricas-com-reservatorios-7304165#ixzz2I9hSeCyv

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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Reservatórios do Sudeste e

Centro-Oeste têm melhora

O nível dos reservatórios das hidrelétricas do subsistema
Sudeste/Centro-Oeste melhorou nos últimos dias. Segundo...

  • O nível dos reservatórios das hidrelétricas do subsistema Sudeste/Centro-Oeste melhorou nos últimos dias. Segundo os dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), até domingo, o volume de água armazenada havia subido para 29,8% da capacidade total, 0,5 ponto porcentual acima do verificado no dia anterior e 1 ponto porcentual acima do observado no dia 31 de dezembro de 2012.
    Apesar dos sinais de melhora, a situação ainda segue delicada nas duas regiões, uma vez que o volume de armazenamento está apenas 4,7 pontos porcentuais acima do limite de segurança estabelecido pelo ONS. Os dados confirmam as previsões do operador realizadas na última sexta-feira, quando divulgou a revisão do Programa Mensal da Operação (PMO).
    No documento, a entidade previa fortes chuvas nas principais bacias hidrográficas do País entre 12 e 18 de janeiro, com a redução da intensidade das precipitações ao longo da semana. De fato, a recuperação do nível dos reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste é extremamente importante para o setor elétrico brasileiro. Isso porque as duas regiões concentram aproximadamente 70% da capacidade de armazenamento de água do País.
    O cenário de melhores chuvas levou o ONS a rever novamente as suas expectativas para os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste ao final de janeiro. Agora, a nova previsão é de que as hidrelétricas terminem o mês com o nível de armazenamento em 39,1%, ante a expectativa anterior de 34%.
    Do mesmo modo, o operador reviu sua estimativa para a chamada de energia natural afluente (ENA), que é aquilo que pode ser efetivamente gerado pelas usinas em função da água disponível nos rios. Atualmente, a estimativa para a ENA do mês vigente é de 90% da média histórica (ou 50,580 mil MW médios), ante a previsão anterior de 72% (ou 40,041 mil MW médios).
    Os reservatórios das usinas do Nordeste, por sua vez, seguem em situação delicada, sem sinais claros de recuperação. Ontem, o nível de água armazenado ficou em 29,3% da capacidade total para a região, que foi o mesmo patamar do dia 12 de janeiro. No mês, os reservatórios acumulam perda de 2,9%. No Sul, o nível dos reservatórios fechou em 49%, 0,8 ponto porcentual acima do verificado no último dia 12. A variação acumulada mensal mostra um saldo positivo de 12,5 pontos porcentuais.
    Apesar de ser uma boa notícia, a recuperação dos reservatórios do Sul não significa o fim dos problemas do setor. Vale lembrar que a região representa apenas 7% da capacidade de armazenamento de água do País.

    segunda-feira, 14 de janeiro de 2013


    Chuvas melhoram situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas

    14/01/2013 - 16h59

    Nielmar de Oliveira
    Repórter da Agência Brasil
    Rio de Janeiro - As fortes chuvas de ontem (13), que caíram em praticamente todas as bacias hidrográficas do país, melhoraram de uma maneira geral a situação dos reservatórios d'água em todas os subsistemas do país e em particular na área do Triângulo Mineiro (Itumbiara, Nova Ponte, Emborcação e Furnas).
    As informações foram dadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que admitiu, no entanto, que as chuvas estão atrasadas e que, para que a situação se normalize, será preciso ainda muita chuva. A ONS, no entanto, disse que a tendência é que, nos próximos dias, as chuvas continuem a cair nas áreas de concentração de reservatórios e que a situação de uma maneira geral melhore.
    Segundo o Operador Nacional do Sistema, todas as térmicas estão despachando a plena carga para garantir a energia necessária ao país e que não há, portanto, qualquer risco de racionamento.
    O nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste e do Norte vem subindo desde a última sexta-feira, depois de ter atingido o seu pior nível na quarta-feira. Depois de ter subido 0,3 ponto percentual entre quarta e quinta-feira (passando de 28,3% para 28,6% de sua capacidade máxima), ontem o nível dos reservatórios do Sudeste/Centro Oeste estava em 29,8% - uma alta de 1,2 ponto percentual em relação a quinta-feira (10) da semana passada.
    No subsistema Norte, os reservatórios fecharam ontem em 42,04%, quase 2 pontos percentuais em relação ao fechamento da última quinta-feira (10). No subsistema Sul, ocorreu a maior alta: 2,4 pontos percentuais, passando de 46,6% para 49,0% da capacidade máxima dos reservatórios da região.
    Já o subsistema do Nordeste continua a ser o único em queda. De quarta para quinta-feira, o nível dos reservatórios da região já havia recuado 0,3 ponto percentual para 29,6%; voltando a cair 0,3 ponto no último domingo, ao fechar em 29,3%.
    Edição: Davi Oliveira

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    domingo, 13 de janeiro de 2013

    Nível de reservatórios sobe pela primeira vez no ano


    Relatório do ONS mostra oscilação de 28,31% para 28,57% nas represas do SE e CO
    Filippo Cecilio, do R7
    Na última quinta-feira (10), o nível dos reservatórios de água das regiões Sudeste e Centro-Oeste apresentou sua primeira elevação desde o início do ano. A informação está nos boletins diários a respeito da situação das represas que o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) elabora para monitorar a situação dos principais reservatórios do País.
    As duas regiões são responsáveis por cerca de 70% da energia produzida no País. O nível nas duas regiões saltou de 28,31% da capacidade na última quarta-feira (9) para 28,57% na quinta.
    A marca supera os 28,55% de junho de 2001, quando o Brasil começou a enfrentar um racionamento de energia. O uso limitado de luz durou até fevereiro de 2002 e atingiu as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste e parte do Norte.
    Leia mais notícias no R7
    Esta é a primeira alta desde o dia 1º de janeiro, quando os reservatórios estavam operando com 28,9% de sua capacidade. Desde então, o nível de represamento de água no sistema Sudeste/Centro-Oeste caiu de maneira constante, até atingir os 28,3% registrados na última quarta.
    De acordo com o relatório do ONS, na região Sul os reservatórios estão com 46,57% da capacidade na quinta, contra 45,33% do dia anterior. Em junho de 2001, esse nível era de 92,90%.
    Conheça as principais usinas do País
    No Norte o número está em 40,39%, e no Nordeste 29,61%.
    As termelétricas do País já estão ligadas e são responsáveis, atualmente, por um quarto da energia distribuída no País. Vale lembrar que essa energia é mais cara que a gerada nas hidrelétricas, e o custo é repassado invariavelmente ao consumidor.
    Agora, pelo menos 60 usinas termelétricas estão despachando energia, por meio do SIN, de todos os tipos de fontes: eólica, a carvão, a óleo diesel e combustível, nuclear e a gás natural.
    Na última quarta, o ministro Lobão assegurou que o sistema elétrico brasileiro vai dar conta do recado e fornecerá luz para todo o território brasileiro, mesmo com os reservatórios das usinas hidrelétricas no nível mais baixo dos últimos dez anos.